sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Gurus do "karate"!

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Viriato afinal não habitava nos montes Hermínios... Egas Moniz nunca se apresentou a Afonso VII de Leão e Castela com uma corda ao pescoço... Martim Moniz não morreu entalado nas portas de Lisboa... a escola náutica de Sagres é uma ilusão... o Infante Santo nunca o foi nem o quis ser... Frei Miguel Contreiras nunca existiu... a frase "enterrar os mortos e cuidar dos vivos" não foi proferida pelo Marquês de Pombal nem D. Pedro IV alguma vez deu o grito "independência ou morte" nas margens do Ipiranga... Portugal não foi o primeiro país a abolir a pena de morte... Salazar não era tão casto nem tão austero quanto o quiseram fazer crer... e assim fomos manipulados, durante anos, no ensino da história...

Durante anos foi-nos vendida a perspectiva do Mestre Gichin Funakoshi (1868-1957):
空手に先手無し。 – Karate ni sente nashi.
"No Karate não existe primeiro ataque."

Durante anos não foi divulgado o ponto de vista do Mestre Chōki Motobu (1870-1944):
唐手は先手で有る。  Karate wa sente de aru.
"Em Karate, ataca-se primeiro!"

Existem por aí muitos gurus do "karate", alguns que só transmitem parte das coisas que sabem/conhecem para continuarem a ser gurus... outros, que se imitam ao «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço!"»



Nos USA, o «ensino equilibrado» tanto aposta no criacionismo como no ensino da rejeição das alterações climáticas... também poderemos ir por aí...

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